terça-feira, 24 de maio de 2016

A crise econômica chegou no serviço público

A crise econômica que atingiu o Brasil já no final de 2014 tem arrasado o mercado de trabalho da iniciativa privada com milhões de demissões contabilizadas nos últimos dois anos.
Uma das soluções para quem foi disponibilizado ao mercado de trabalho é o ingresso no serviço público via concurso. Entretanto, até esse mercado que esteve relativamente aquecido nos últimos 10 anos, também tem sofrido com os entes federados com dificuldade de caixa para pagamento de seus funcionários e contratação de novos.
A expectativa é de que a quantidade de vagas sofra um ajuste para números menores e com uma freqüência entre concursos menor.
Outro que poderá ser um banho de água fria são as medidas propostas no PLC 257/16. Com um ajuste fiscal e controle de gasto. Há um temor de que essa proposta possa levar a suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações) e perdas de outros direitos dos trabalhadores.
O cenário não é nada bom com ou sem PLC 257/16. Minha opinião é de que o Estado deveria dar prioridade para as carreiras típicas de estado por não ter correspondência direta na iniciativa privada. Com valorização e profissionalização dessas carreiras. As carreiras consideradas típicas de Estado são as relacionadas às atividades de Fiscalização Agropecuária, Tributária e de Relação de Trabalho, Arrecadação, Finanças e Controle, Gestão Pública, Comércio Exterior, Segurança Pública, Diplomacia, Advocacia Pública, Defensoria Pública, Regulação, Política Monetária, Inteligência de Estado, Planejamento e Orçamento Federal, Magistratura e o Ministério Público.
E para você, qual sua opinião?