Está sendo noticiado que o governo do Estado de São Paulo vai criar uma cota racial no serviço público estadual. O projeto do governador Geraldo Alckmin reserva 35% das vagas na administração direta e indireta para negros e indígenas. O estado será um dos pioneiros entre os estados a adotar tal medida.
Não vou colocar em discussão se as políticas de ação afirmativas serão eficazes para redução das desigualdades sociais no Brasil, mas o fato é que a curto prazo, dependendo de como seja regulamentado esse sistema de cotas, a nota de corte poderá subir alguns pontos nos concursos paulistas.
Segundo estudo do IBGE em 2006 |
Uma curiosidade, no concurso do ICMS-SP 2013, apurei que aproximadamente 16% das vagas foram preenchidas por descendentes de asiáticos (japoneses principalmente e eu inclusive). Provavelmente esse número elevado de asiáticos se deva ao valor que as famílias japonesas dão à estabilidade e aos estudos. Na média, os descendentes dessas famílias têm mais incentivos e cobranças para estudar e acabam ficando bem competitivos nos concursos que participam desde o vestibular. No Japão é muito comum o trabalhador, após sua formação seja de nível médio ou superior, seguir carreira na mesma empresa até a aposentadoria.
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